Pastoral Indígena

Diante da realidade dos Povos Originários e à luz do Concilio Vaticano II e da Conferência do Episcopado Latino Americano de Medelin, de 1968, cresce, entre os missionários e missionárias, a consciência da necessidade de uma ação pastoral articulada e decidida em defesa da vida física e cultural dos Povos Originários. Assim, no “Encontro de Estudos sobre Pastoral Indigenista”, de abril de 1972, convocado pela CNBB, para analisar as denúncias de genocídio e de dominação religiosa dos índios e elaborar um parecer sobre o Estatuto do Índio em tramitação no Congresso Nacional, nasce o Conselho Indigenista Missionário – CIMI.

A missão da Igreja tem a sua origem na abertura de Deus Trindade que se concretizou, historicamente, na Criação, Encarnação e na Redenção. Na teologia cristã, essa abertura é chamada “missão de Deus”. Missão é sinônimo de abertura. O Deus, na compreensão do cristianismo, é um Deus dinâmico, um Deus da interlocução, um Deus mobilizador. Tudo isso está presente quando, na base da Escritura e da Tradição, os cristãos dizem que Deus é Uno e Trino, e que esse Deus é, essencialmente, Deus-Relação e que Ele é, existencial e historicamente, Deus-Missão.

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